quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Seleções de vôlei em 2009 - Parte 1

Mais um ano se passou e é hora de analisar o desempenho das Seleções Masculina e Feminina de vôlei. O ano de 2009 representou o início de um novo ciclo olímpico. Para quem não se lembra, nas últimas Olimpíadas, em Pequim, a Seleção Masculina, dirigida pelo técnico Bernardinho, acabou com o vice-campeonato perdendo para os EUA na grande final. Já a Seleção Feminina, do técnico Jozé Roberto Guimarães, entrou para a história ao conquistar a inédita medalha de ouro ao derrotar os EUA.
Com o fim das Olimpíadas, peças importantes acabaram se aposentando das seleções, casos de Gustavo, Anderson, Fofão e Walewska.
Era a hora de renovar, como acontece em todo ciclo olímpico. E, principalmente para a Seleção Masculina, o foco era voltar ao degrau mais alto do pódio, enquanto a Seleção Feminina tinha o objetivo de se manter no topo, mesmo com saída da levantadora Fofão.
O técnico Bernardinho apostou forte na renovação. Deixou de lado nomes consagrados, como o levantador Marcelinho, o oposto André Nascimento e o meio de rede André Heller, e deu espaço para os novos talentos: o levantador Bruninho, filho do Bernardinho e da ex-jogadora Vera Mossa, o oposto Leandro Visotto com seus 2,12m, os meios de rede Lucão, Éder e Sidão e o ponteiro Tiago Alves. Juntamente com esse jovens, manteve atletas experientes como os ponteiros Giba e Murilo, o meio de rede Rodrigão e o líbero Escadinha. O resultado foi o completo domínio da Seleção, vencendo todos os campeonatos que disputou, com destaque para o Octacampeonato da Liga Mundial e o Tricampeonato da Copa dos Campeões.



A Seleção Feminina teve com grande desafio encontrar uma substituta para a levantadora Fofão, eleita a melhor nos jogos em Pequim. Para isso, apostou suas fichas na jovem Dani Lins, tricampeã da Superliga com o Rio de Janeiro, atual Unilever. Diferentemente da Seleção Masculina, a base da equipe era o time campeão olímpico, com a mudança de levantadora e a entrada de Thaísa no meio de rede no lugar da Walewska. As restantes continuaram na equipe: Mári e Sassá na ponta, Sheilla na saída de rede, Fabiana no meio e Fabi como líbero. E novas caras surgiram como a levantadora reserva Ana Tiemi, a meio de rede Adenízia e a líbero Camila Brait. Com a ausência da Paula Pequeno, melhor jogadora das Olimpíadas, e da Jaqueline, a jovem e promissora Natália ganhou espaço e oportunidade de mostrar o seu voleibol. Até o final do ano a Seleção estava arrasadora, com 6 títulos consecutivos, inclusive o Octacampeonato do Grand Prix, e apenas 1 derrota. Na Copa dos Campeões veio o 1º e único confronto com a Itália. Completamente dominada pelas italianas, a Seleção perdeu por 3 x 0 e ficou om o vice-campeonato. Porém, o ano foi muito positivo, com apenas 2 derrotas.



No próximo post analisarei o desempenho de alguns atletas nesse ano de 2009 e o que esperar de 2010, ano de Campeonato Mundial!

Um comentário:

  1. mano so acho que vc nao fez muito uma analise mais ficou bom~;

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